Entre o velho e o novo, por Werney Serafini

É simples. Bem mais do que se pensa. Ontem fomos, hoje somos e amanhã seremos. O futuro é resultado das escolhas feitas no presente.

Vivendo percebe-se quanto se é incompetente para encarar o novo. Ficamos ansiosos, às vezes, angustiados.

O novo é consequência da vida e percebê-lo, o ponto inicial para assumi-lo em nós mesmos. O novo faz o velho renascer, a querer saber mais, a prolongar a vida.

No entanto, assumir o novo, exige paciência o que não significa abafar a ansiedade, mas saber que ela tem um lado positivo. Ansiedade não é o mesmo que angustia. Angustia não gera crescimento, sufoca. Compulsão também. O compulsivo não vive e nem vê os seus limites e necessário se faz reconhecer as limitações, escutar a si mesmo, refletir sobre a prática que a vida traz.

Ansiedade surge durante o confronto entre o velho e o novo, é a adrenalina presente no processo de crescimento. Deixar o velho para ficar somente com o novo é não se assumir integralmente, pois sem o velho não se constrói o novo.

Na vida, há um momento certo para cada coisa, inclusive para romper com o velho. Quando é preciso pensar sobre o que não se quer do velho, o que ainda se quer dele, e o que se quer do novo. O resto é por conta da coragem própria em se recriar.

Adeus Ano Velho, feliz Ano Novo!

Itapoá (verão), 2017/2018.

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Werney

Werney Serafini é presidente da Adea – Associação de Defesa e Educação Ambiental. Acredita no desenvolvimento de Itapoá com a observância de critérios ambientalmente adequados.

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