Com todo o respeito a quem discorda e prefere ver o “copo meio cheio” como se diz popularmente, mas há coisas que, mesmo em momentos de celebração, como a virada de ano, não têm como passar despercebidas.
Agência do Banco do Brasil “proibida” de trabalhar com dinheiro em espécie; caixas eletrônicos da CEF (Caixa Econômica Federal) sem notas; lotérica e agência dos correios com filas quilométricas e esperas recorde para o atendimento; moradores e veranistas enfrentando o caótico trânsito de final de ano nas estradas para se dirigir a outra cidade e poder utilizar de simples serviços bancários, entre outros problemas que não teríamos espaço suficiente para comentar nesta coluna. Todos, serviços que cidades muito menores que Itapoá dispõem sem maiores dificuldades.
Em uma análise simples e descompromissada, poderíamos justificar o problema como um reflexo da temporada de verão, quando a praia tem um “boom” populacional, mas estaríamos “tampando o sol com a peneira”. Afinal, bem sabemos que a agência do Banco do Brasil de Itapoá está sem funcionar em sua integralidade desde a fatídica explosão criminosa de seus caixas eletrônicos em meados de junho do ano que passou (baixa temporada). De lá para cá, nós, os itapoaenses, acompanhamos com aflição tudo o que desenrolou a partir desse fato. A ausência dos serviços que envolvem dinheiro em espécie na agência de um dos principais, senão o principal banco da Cidade, plantou o caos em Itapoá. Nitidamente, muitas das demandas do Banco migraram para outras instituições, a exemplo dos Correios e da Lotérica, que possuíam a estrutura adequada para a demanda que atendiam até então e aparentemente não receberam reforço significativo e condizente com o aumento da procura. A alta no fluxo dos serviços bancários ofertados por esses estabelecimentos comprometeu a realização dos outros serviços que eles prestam, implicando em grandes filas e intermináveis esperas por todo o tipo de atendimento. Para piorar, esses atendimentos são limitados a valores, muitas vezes, insuficientes ao que o público necessita.
A necessidade de buscar por esses serviços nas cidades vizinhas traz prejuízo financeiro, não somente a quem precisa gastar com combustível e tempo de trânsito no deslocamento pelas estradas, mas também ao comércio local, que começa a competir não só internamente, mas com as cidades para onde esse público vai buscar a prestação de serviços bancários mais satisfatória.
Agora, enxergando o “copo meio cheio”, Deus abençoou Itapoá com uma natureza exuberante e lindas praias, que, mesmo enfrentando imensas dificuldades estruturais quando se encontra por aqui, o veranista não abandona a Cidade. Pelo contrário, o número de visitantes parece só aumentar ano após ano.
A esperança, “aquela que nunca morre”, é de dias melhores em todos os aspectos e “copos transbordando” de coisas boas. Afinal de contas, nós e Itapoá merecemos.
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