Foto: Divulgação / OMS (Organização Mundial da Saúde).
O Governo do Estado acompanha a evolução e os casos do novo coronavírus. Atualmente, Santa Catarina tem dois casos suspeitos e outros quatro que já foram descartados. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) lançou uma página com informações sobre a doença (disponível clicando aqui) e reforça a importância de profissionais da saúde e da população adotarem medidas de prevenção para evitar a exposição ao vírus.
Na página da SES, há explicações sobre o novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2), a doença (Covid-19) e dados no Brasil e no mundo. Os números são atualizados diariamente pela Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS) do Ministério da Saúde (disponível clicando aqui), responsável por compilar as informações.
No endereço, o profissional de saúde também pode consultar o Plano de Contingência da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina para o enfrentamento do novo coronavírus. O documento, com quase 40 páginas, orienta como identificar os possíveis casos suspeitos e realizar o adequado manejo, além das medidas de prevenção e orientação à população.
“O importante é que toda a rede esteja ciente dos critérios que devem ser observados na triagem, além dos protocolos e fluxos para encaminhamentos de materiais coletados para diagnóstico ou descarte dos casos que venham a ser considerados suspeitos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino. “Santa Catarina está se preparando por meio de parcerias com municípios e Ministério da Saúde. Isso demonstra que o SUS é um sistema fortalecido e estamos trabalhando sem pânico ou correria, mas sim, com muita seriedade para preparar nossos profissionais de saúde”, acrescentou.
Não existe, até o momento, vacina para prevenir a infecção. Para aquelas pessoas que tenham viajado à China ou para a Europa nos últimos 14 dias, é importante ficar atento e procurar atendimento médico imediato em caso de febre acompanhada de pelo menos um sintoma respiratório, como tosse ou dificuldade para respirar. Por isso, a orientação é que as pessoas adotem as medidas de prevenção contra a doença para evitar a exposição ao vírus, como lavar as mãos com frequência e cobrir a boca quando tossir e o nariz ao espirrar.
Principais orientações:
Evite viajar se estiver com febre ou tosse;
Evite contato com pessoas que estiverem visivelmente doentes, principalmente com sintomas respiratórios (tosse ou coriza);
Higienize as mãos frequentemente, seja com água e sabão ou álcool gel;
Evite tocar os olhos, nariz e boca;
Pratique a etiqueta da tosse: ao tossir e espirrar, cubra a boca com lenço descartável ou antebraço. Descarte o lenço imediatamente;
Se você ficar doente durante uma viagem, procure imediatamente a tripulação ou equipe médica de bordo;
Na viagem, evite a ingestão de alimentos de procedência duvidosa ou inadequadamente preparados;
Evite o contato com animais silvestres ou animais doentes.
Casos suspeitos
Santa Catarina registrou quatro casos suspeitos que foram descartados após exames laboratoriais. O Estado também tem dois casos suspeitos em investigação. No País, o Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira, dia 26 de fevereiro, o primeiro caso de um brasileiro infectado pela doença: um morador de São Paulo que esteve na Itália recentemente. No total, há 20 casos suspeitos da doença no Brasil: Paraíba (1), Pernambuco (1), Espirito Santo (1), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (2) e São Paulo (11). Cinquenta e nove casos suspeitos foram descartados.
Como é definido um caso suspeito do coronavírus?
Com a amplitude da região de risco, pessoas vindas da China nos últimos 14 dias e que apresentem febre e sintomas respiratórios, como tosse ou dificuldade para respirar, podem ser consideradas casos suspeitos da doença. Elas devem ser mantidas em isolamento enquanto houver sinais e sintomas clínicos.
Como é feito o exame?
Para avaliar se é um caso de coronavírus, o profissional de saúde deverá coletar duas amostras respiratórias. As amostras são encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para o chamado exame de exclusão, em Florianópolis. De acordo com a diretora do Laboratório, Marlei Pickler Debiasi dos Anjos, o estado de Santa Catarina é capacitado para detectar os vírus respiratórios como o influenza. “Se for identificado um caso mais simples, como por exemplo, Influenza 1, o caso é logo descartado. Mas se apresentamos resultados negativos para esses exames, as amostras seguem para os laboratórios de referência para realização de análise de metagenômica, que identificará ou não o novo coronavírus”, explica. Os laboratórios de referência nacional são: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará.
De Fabrício Escandiuzzi, da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde – SES – de Santa Catarina, com adaptação da Tribuna de Itapoá. Foto: Divulgação / OMS (Organização Mundial da Saúde).
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