CRÉDITOS: Gustavo Gomes/ Agência Brasil.
Após a morte de três crianças entre 4 e 11 anos em uma piscina na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, um alerta foi aceso para os casos de afogamentos, principalmente na estação do verão.
Dados do Ministério da Saúde apontam que o afogamento é a principal causa de morte em crianças de 1 a 4 anos e a segunda causa naquelas entre 5 e 9, ficando atrás, somente, dos acidentes de trânsito.
Inclusive, campanhas sobre o tema já estão no ar, em que as organizações alertam para os cuidados que pais e responsáveis precisam ter nas casas, piscinas, rios e mar.
O médico David Szpilman, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático e do Hospital Municipal Miguel Couto (Rio de Janeiro/RJ), um dos maiores especialistas em afogamentos, chama atenção para as piscinas. Ele recomenda que os pais se mantenham, no máximo, a um braço de distância dos filhos pequenos. “A supervisão tem que ser 100% do tempo”, afirma.
Outra recomendação voltada a quem tem piscina em casa é de que seja instalada uma grade em volta, bem como dois ralos para evitar sucção, além de haver um telefone bem próximo, caso seja necessário pedir ajuda em emergências.
Em relação aos afogamentos em praias, os números caíram muito nos últimos anos graças ao aumento no número de guarda-vidas e placas com orientações sobre as condições do mar. Segundo Szpilman, o maior número de vítimas, atualmente, está entre as pessoas que supostamente sabem nadar.
No dia 22 de janeiro, cinco adolescentes de uma mesma família se afogaram em uma praia na cidade de São José de Ribamar, no Maranhão. Quatro deles foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados ao hospital local, mas um jovem de 18 anos continuava desaparecido até o fechamento desta matéria.
Para o especialista, nos locais onde não há profissionais para o socorro imediato dos banhistas, os cuidados devem ser redobrados. Esse é o caso de rios, cachoeira, lagos e represas. “A partir dos 10 anos, os afogamentos acontecem em águas naturais. A aparência do lugar pode ser de calma, de água tranquila, mas, na prática, pode revelar grandes perigos, como a correnteza e a profundidade, que não são visíveis”, explicou o diretor médico da sociedade de salvamento.
Mesmo em casa, é necessário muito cuidado por parte dos responsáveis. A caixa d’água e o vaso sanitário devem permanecer tampados e as banheiras jamais devem ser deixadas cheias. Segundo a organização governamental Criança Segura, os afogamentos podem ocorrer em pequena quantidade de água, a partir de dois dedos do líquido.
Especialistas da sociedade de salvamento elaboraram vídeos com medidas que devem ser tomadas a fim de evitar acidentes no mar ou em águas naturais, principalmente, no verão, época que concentra quase a metade dos afogamentos no ano.
Clique aqui para conferir dicas de como se prevenir de afogamentos e/ou assista o vídeo abaixo para ver as dicas de como evitar afogamentos em água doce.
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