Sempre que me deparo com dificuldades de gestão, lembro da história do Cristóvão.
Cristóvão tem a ver com Colombo, o navegador genovês que a serviço da Coroa espanhola, descobriu a América. Descobrimento que comprovou ser a terra redonda, tema discutido intensamente à época e, incrível, ainda em pleno Século XXI. Que o digam os “terraplanistas”.
O feito de Colombo, portanto, teve grande repercussão naquele tempo e o transformou em um homem notável. Homens notáveis despertam inveja aos menos notáveis, fato que persiste até os dias atuais. A tendência é desqualificá-los, minimizando a importância da sua notoriedade. Aliás, fato comum nas mídias sociais. Os não notáveis procuram fazer as pessoas acreditarem que a tarefa, depois de realizada, foi muito fácil e qualquer mortal a faria.
História ou ficção, não importa, conta-se que certo dia estava Cristóvão à mesa com algumas pessoas que tentavam reduzir a descoberta do Novo Mundo, dizendo que não requereu tanto esforço, bastou apenas apontar a proa dos navios para o Ocidente e seguir teimosamente em frente. Qualquer navegador persistente faria isso.
Cristóvão impassível escutava. Em determinado momento, as conversas inflamadas, chega à mesa um prato com ovos cozidos.
Cristóvão pegou um deles, olhou-o demoradamente e com a calma de quem sabe das coisas, indagou aos intrigados presentes: – Quem seria capaz de colocar um desses ovos em pé, amparado apenas sobre uma das extremidades, sem qualquer outro apoio?
Todos, de imediato, se puseram a colocar os ovos em pé e depois de inúmeras tentativas desistiram, alegando ser impossível.
Cristóvão então, pegou um dos ovos e batendo com a extremidade inferior na mesa, amoldou-o fazendo com que permanecesse em pé.
Surpresos, todos a uma só voz. protestaram: – “Assim também nós o faríamos”. Ao que Cristóvão arrematou sorridente: – “Mas porque então não o fizeram”? E, ironicamente, complementou: – “Entre nós tem essa diferença, eu fiz o que os senhores poderiam ter feito”.
A perfeição é um ideal a ser perseguido, mas não pode ser impeditivo para que as coisas não sejam feitas, pois elas, na essência, são feitas para serem feitas.
Cristóvão só descobriu a América.
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