As chuvas torrenciais neste início de ano provocaram grandes transtornos e prejuízos na região norte de Santa Catarina. Itapoá foi uma das cidades mais atingidas, chegando a impressionantes 160mm em 5h de chuva contínua no último dia 20 de janeiro, quando o normal para todo o mês de janeiro seria 200mm. A boa notícia é que as obras de infraestrutura da Riviera Santa Maria foram iniciadas e, juntamente com o arruamento, redes de energia, água e esgoto, será executado também o projeto de drenagem. Essa obra evitará alagamentos no bairro, tanto quanto as melhores técnicas de engenharia atuais permitem, e também ajudará na drenagem dos bairros vizinhos.
O primeiro desafio para o projeto de drenagem da Riviera foi a topografia: área plana, sem declividade. Além disso, com a implantação do sistema viário, assim como a construção das edificações, é natural que ocorra uma impermeabilização do solo. Um projeto de drenagem convencional escoaria toda a água da chuva até o mar num tempo muito curto e concentrando em poucos pontos na praia. Isso provocaria erosões e destruição da saída do próprio sistema de drenagem, o qual, além do impacto visual negativo, exigiria manutenção constante.
Para contornar esses problemas, a Riviera conta com duas soluções. Uma é o uso das lagoas do Parque Norte e do Parque Sul como zonas de amortecimento. Essas direcionam a água para a drenagem principal somente quando estiverem cheias. A outra, é o sofisticado sistema de drenagem. No lugar de coletores tradicionais, haverá um sistema de infiltração que inicia a recarga do lençol freático no mesmo local, como ocorria naturalmente. Em caso de chuvas muito intensas, o excedente será lançado para a drenagem principal, sob as vias passeio. O que não infiltrar será conduzido para uma bateria de tubos de armazenamento sob a Praia de Bambu. O direcionamento para esta bateria de tubos é realizado pela caixa derivadora. Nesta bateria também haverá um sistema de infiltração, de forma que somente em chuvas de longa duração, quando o armazenamento se esgotar, é que a água sairá por um extravasor para a praia. Nesta saída haverá um redutor de energia para que a água não tenha velocidade para provocar erosão ou formação de valas na praia. Desta forma, a praia continuará com seu aspecto natural, a drenagem do entorno do bairro será melhorada e a balneabilidade garantida.
Artigo assinado por Eng. Rovane França – Diretor da Vector Geo4D.
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Dou morador da Barra do Saí, temos sérios problemas com a falta de manutenção das ruas que estão em estado deplorável de abandono. Tenho casa na Caraibas, 423, onde há aproximadamente cinco anos não o serviço de manutenção/patrolamento não é feito. Questionado o patrolheiro, responde: "sou obrigado a seguir o cronograma do supervisor". Ocorre que o aludido supervisor nunca aparece para esclarecer o motivo do abandono da R dos Caraibas, dentre outras ruas que apresentam o mesmo problema. Já pedimos orovidencias junto à prefeitura municipal, sem resposta.Será que teremos que invocar o Padre Quevedo para tentar uma solução? O carnê do IPTU nunca falha, e nosso dinheiro está sendo utilizado para beneficiar outros bairros cuja ocupação habitacional é bem menor que aqui. Parece que estão fazendo algo direcionado para favorecer alguns poucos investidores em terrenos vagos que pagam valor insignificante de IPTU por tratar-se de terenos vagos. Socorro, alguém tome providências!!!