Existem conceitos básicos que um gestor cultural precisa compreender quando está gerenciando o recurso público. O primeiro são as diversas concepções da palavra “cultura”, e assim, para qual dessas concepções o dinheiro público precisa ser destinado.
“Cultura”, de uma maneira mais ampla e filosófica, pode ser tudo aquilo que tem a mão humana, tudo o que não dá em árvore. Nessa concepção, o recurso público não teria um alvo, e poderia ser empregado em qualquer ação, pois tudo de alguma certa forma, é cultura. Mas não é esse o objetivo do setor cultural público.
A palavra “cultura”, pode se referir também a costume, por exemplo: “é cultural nessa região tirar sesta após o almoço”. Ainda não deve ser esse o alvo dos recursos públicos, muito embora, seja necessário saber diferenciar o que é um simples costume e o que é um objeto cultural de patrimônio imaterial de cultura popular, que trataremos ainda nesta coluna.
A palavra “cultura” pode ser também sinônimo de conhecimento. Uma pessoa culta é alguém que possui um saber privilegiado.
“Cultura”, na sua acepção mais exata para investimentos púbicos, refere-se aos diversos segmentos artísticos consagrados pela história e por suas obras. Ainda sem diferenciar cultura popular e erudita, pois muitas vezes o que é erudito hoje foi popular um dia. A permanência no tempo é a grande medida para avaliar se um objeto é digno de investimento pelo setor cultural ou não.
A permanência no tempo é justamente o que difere a cultura de massa da cultura popular. Câmara Cascudo cita três características para reconhecer o que é cultura popular: o anonimato, a divulgação e a antiguidade. Dessas três características, a cultura de massa, uma música da moda, por exemplo, só tem a divulgação. Essa, inclusive, dada pela atual possibilidade da comunicação de massa com muito dinheiro investido em propaganda. Apesar desta música estar na boca do povo, ela não necessariamente é uma representante da cultura popular. Por isso, não mereceria, diante do acima exposto, o investimento da Administração Pública pelo setor cultural.
Já o carnaval de rua remonta, pelo menos, há mais de 100 anos no Brasil, e tem origem histórica deste tipo de festividade há milênios na Europa. Este, sim, é um objeto de investimento de recurso público, assim como o ensino de todas as artes, e outras manifestações que, sem este recurso, tendem à extinção.
A Prefeitura de Itapoá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, realiza entre os dias…
Uma criança foi atacada por um cachorro da raça pitbull no fim da tarde dessa…
Evento ocorrerá na Câmara de Vereadores e faz parte das etapas preparatórias para a Conferência…
A Arteris Litoral Sul, concessionária responsável pela BR-376, anunciou mudanças significativas no tráfego da rodovia…
USUCAPIÃO Nº 5000942-74.2024.8.24.0126/SC AUTOR: MARIANGELA CARMO DE PAULA MUZILO AUTOR: ADEMIR RIBEIRO MUZILO RÉU: GESTORA…
O Porto Itapoá alcançou um marco histórico em sua trajetória ao registrar a movimentação acumulada…
This website uses cookies.