13 de março, dia de protestar ou não?
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Alguns de vocês que leram até aqui já devem estar me criticando, mas esperem, pois me refiro à corrupção de todos os poderes, em todas as esferas, e não somente do Poder Executivo Federal. Não quero aqui defender a bandeira de partido “A” ou “B”, apenas frisar que a corrupção, no Brasil, existe há muito tempo e não precisa ser simpatizante de direita ou de esquerda para reconhecer isso. Concordam?
Muitas das pessoas que vão às ruas, realmente vão pela corrupção como um todo. Vários amigos meus participarão com esse intuito, sem levantar bandeira partidária. Mas é claro que sempre tem aqueles que se focam contra apenas um partido (talvez a maioria dos participantes), como se tudo fosse resolvido, unicamente, com a saída desse do poder. Infelizmente, não é bem assim que funciona, mas o direito de se manifestar é livre e deve ser respeitado. Assim como o de não se manifestar. Os dois lados, manifestantes ou não, em grande parte, têm motivos válidos para seus posicionamentos.
Como jornalista, estarei nas ruas cobrindo um movimento, que é legítimo, concordem as pessoas em contrário ou não.
Por outro lado, é opinião particular minha, e creio ter o direito de expressá-la: sinto a manifestação deste domingo um pouco pressionada pelos simpatizantes das siglas de direita. Partidos (que de isentos não possuem nada) estão convocando as pessoas a irem às ruas, e isso me assusta, pois parece que o movimento é deles e não do povo. Tenho certeza de que usarão isso a seu favor nos próximos pleitos eleitorais. O meu profundo receio é que, ao invés de se apoiar o combate à corrupção, acabe-se por se tornar um movimento seletivo, que aceite a corrupção vindo de “A”, mas não de “B”.
Espero, pelo menos, que boa parte dos que vão às ruas façam isso sem levantar bandeiras partidárias, pois só assim se mostrará, efetivamente, a indignação contra esse sério problema que afeta diretamente a vida de cada um de nós e está impregnado em toda a política. Nesse contexto, uma ampla reforma política se faz urgente, mas todas as iniciativas nesse sentido caminham a passos de tartaruga, infelizmente.
E por falar em política…
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Não há grandes novidades na corrida eleitoral itapoaense 2016 desde a nossa última coluna, domingo passado, dia 06 de março. O destaque talvez seja o anúncio oficial da aproximação do PR e do PSD para concorrerem à Prefeitura. Os pré-candidatos a prefeito de Itapoá Marlon Neuber (PR) e Carlos Henrique (PSD) convidaram a imprensa local para confirmarem oficialmente essa informação que já vem sendo divulgada amplamente pelas redes sociais e jornais da Cidade. Inclusive, falamos sobre isso em nossa última coluna. A reunião com a imprensa ocorreu nessa sexta-feira, dia 11 de março.
Segundo os dois pré-candidatos, pesquisas estão sendo realizadas para definir quem será o candidato a prefeito e a vice. Isso deve ser divulgado até o mês de maio.
Marlon citou várias especulações ventiladas, esclarecendo-as. Carlos Henrique frisou que, na eleição passada (2012), os dois foram adversários políticos, mas que nunca se viram como inimigos. Reforçou que possuem interesses em comum apesar dos estilos diferentes.
Eles evitaram falar de plataforma de governo, alegando não ser o momento oportuno para o assunto. Por fim, garantiram que a conversa para a união de ambos partiu deles mesmo sem a articulação de outras pessoas, partidos ou padrinhos políticos, como tem sido divulgado por alguns.
Após o encontro com os dois, tive a oportunidade de conversar com um membro da diretoria do PMDB de Itapoá. Ele confirmou que o partido definiu o nome do presidente da Câmara, Daniel Weber, como seu representante na disputa ao cargo de prefeito. Segundo a sigla, realmente (como já divulgamos) há dois partidos que devem se coligar com o PMDB. São eles, o PSC e o PPS. Ambos têm seus próprios nomes para a corrida à Prefeitura, sendo os do ex-prefeito (era vice e assumiu no final da gestão 2009-2012) Mário (Elói Tavares) da Maikon – pelo PSC – e Josênio Bernardi – pelo PPS. Uma pesquisa deve ser realizada para escolher qual dos três disputará para prefeito e a vice. Essa definição está prevista para ocorrer até o final do mês de março.
Outro nome a quem tivemos acesso é o de Carolina Vieira, do PTB, que segue como pré-candidata. Ainda não há detalhes a respeito, mas sabe-se que a sigla negocia com outros partidos e deve anunciar, em breve, outras informações.
Representantes dos diversos partidos políticos de Itapoá, se estivermos esquecendo de algum outro pré-candidato, por favor, avisem-nos.
Nesse espaço, comentamos as informações a quais tivemos acesso e não temos a intenção de privilegiar ou prejudicar ninguém. A ideia é poder falar de tudo o que ocorre no cotidiano da Cidade com isenção e isso inclui a corrida eleitoral local.
1ª Runfolia foi um sucesso
Domingo passado, dia 06 de março, tivemos um evento memorável em Itapoá. A 1ª Runfolia, corrida de rua realizada pela Acori (Associação de Corredores de Itapoá), foi um verdadeiro sucesso.
Já falamos sobre isso em matéria publicada no site, mas hoje quero falar dos bastidores.
Especial, para mim, foi fazer a assessoria de imprensa do evento e ter a Tribuna de Itapoá como apoiadora.
Na verdade, a perfeita organização por parte de todos os integrantes da Acori facilitou muito todos os trabalhos realizados em função da corrida. Parabéns!
Quero, especialmente, agradecer a todos os amigos de imprensa local que abraçaram a causa comigo. Muito obrigado pela parceria de sempre, bem como pela presença e cobertura fantástica do evento. A todos os patrocinadores e demais apoiadores também.
Precisamos de mais eventos como esse em Itapoá e, para isso, a participação de cada um de vocês é muito importante.
Àqueles que, por ventura, não citei ou não aparece nas fotos, meus sinceros pedidos de desculpa.
Leia também:
“Final de ciclo”, por Thiago Gusso
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Sobre as manifestações de 13 de março...concordo plenamente com sua análise a respeito, aliás não tenho ouvido muitas opiniões como esta. Na maioria, atacando a extinção do PT como solução para combate a corrupção, em vez de entender que este lamentável problema está inserido em nossa cultura, especialmente da maioria ou totalidade dos políticos de nosso país. O que precisamos combater de fato, é uma nova postura a começar pelo povo, deixando de vez a ideia do jeitinho brasileiro para tudo, inclusive sabendo exercer o seu direito a voto, sem leilões, propinas ou favores, pois desta forma não há o que esperar dos eleitos. Infelizmente estes desvios de conduta estão por toda a parte, em quase todo segmento, mas mesmo assim é possível acreditar num futuro promissor, e continuar combatendo seja qual for a sigla partidária e atentar aos movimentos, pois muitos procuram obter vantagens através do oportunismo e descrença da população.