Negociação é retomada entre Governo de SC e Sindicato dos Professores

Após alegar – desde o início do movimento grevista que começou no dia 24 de março – que não negociaria com a categoria dos professores enquanto essa estivesse em greve, o Governo de Santa Catarina recuou e decidiu receber o comando da paralisação na última quinta-feira, dia 09 de abril, na Secretaria de Estado da Educação. Um ato realizado pelos professores na tarde dessa quinta-feira, em frente ao Centro Administrativo do Governo teria motivado a decisão. Na ocasião, os profissionais da Educação de toda Santa Catarina se manifestaram cobrando acesso ao projeto de lei do novo plano de carreira da Educação, apresentado na quarta-feira, 08 de abril, a deputados estaduais da base do Governo.

“Estamos fazendo um ato para que possamos buscar a negociação. Ela está sendo dada a cada passo. Primeiro, conseguiu entrar no Centro Administrativo, uma comissão formada por representantes de várias regiões. Fomos cobrar uma resposta ao ofício que entregamos no dia 06 [de abril], pedindo uma audiência com o Governador”, explicou Luiz Carlos Vieira, coordenador estadual do Sinte-SC, enquanto discursava aos manifestantes em um trio elétrico em frente à sede do Governo. Ele, também, explicou que foi recebido pelo coordenador da Coner (Coordenação Executiva de Negociação e Relações), Décio Vargas, que intermediou a situação juntamente com o governador Raimundo Colombo (PSD).

Inicialmente, a resposta foi de que não haveria negociação, enquanto a greve não fosse encerrada, mas com insistência, uma nova proposta surgiu, a partir da qual, o secretário estadual da Educação, Eduardo Deschamps, seria o interlocutor e receberia o Sinte-SC, ainda na quinta, a fim de apresentar o anteprojeto. Em troca, o Governo pede para que o Sindicato convoque assembleia para analisar o projeto. Nessa assembleia, segundo divulgado pelo Jornal Notícias do Dia, a categoria deve votar também pelo fim da greve. Alguns compromissos para que isso ocorra já teriam sido sinalizados pelo Governo do Estado, como não descontar dos professores os dias em que eles estiveram parados, mediante a apresentação de um calendário de reposição de aulas.

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Thiagão

Jornalista pela PUC/PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) com pós-graduação em Marketing Empresarial pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Thiago Gusso já trabalhou em importantes projetos de comunicação de Curitiba (PR) e Itapoá. Atualmente, responde pela Direção do site Tribuna de Itapoá e do jornal impresso Itapoá Notícias, nos quais segue também em sua atuação como jornalista. E-mail: thiago@itapoanoticias.com

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